“Vamos cuidar da nossa Igreja!” é o mote que escolhemos para a campanha que começamos hoje e tem uma finalidade muito bonita: cuidar da Casa de Deus, da casa onde nos encontramos com Ele, da casa onde Ele cuida de nós, nos dá a ouvir a Sua Palavra e se dá em alimento.
Pode parecer um atrevimento da nossa parte – até uma inversão de papéis – querermos ser nós a cuidar da casa do autor de todas as coisas, do autor da nossa própria vida, como aconteceu com o rei David (2Sm 7), mas acreditamos que o Senhor acolherá com benevolência e agrado este nosso objectivo, sobretudo por aqueles que, na nossa Igreja, fazem caminho e se encontram com Jesus.
Há uns meses, numa missa das 19h, quando a chuva caía mais forte e mal tínhamos começado a missa, ouviu-se um estrondo que ecoou por toda a Igreja. Ao mesmo tempo alguém suspirou: “Ai o São José!” A pianha onde estava apoiada a imagem do São José, apodreceu com a humidade e cedeu. Felizmente, a imagem do santo não sofreu grandes danos, mas o acontecimento alertou-nos para a urgência de verificarmos a origem das infiltrações e fez-nos dar conta da necessidade de fazer obras de manutenção na Igreja, desgastada pelo tempo e pela água. Os sinais desta necessidade são evidentes, sobretudo quando olhamos para a zona do coro-alto ou da parte superior das paredes ao redor de toda a Igreja, mas estende-se à alcatifa que reveste o presbitério, à iluminação e a outras coisas que precisam da nossa atenção.
Apesar disto, não quisemos fazer obras estruturais, nem sequer pôr em marcha um projecto de restauro – que seria muito caro! – ficando-nos por aquelas coisas que temos necessidade e possibilidade de cuidar: reparar as infiltrações ao nível das coberturas e paredes, reparação dos estuques e paredes danificados, pintura da parte antiga do edifício da Igreja (à excepção da capela-mor), reformulação da iluminação, novo revestimento do presbitério, arranjo e pintura das balaustradas do coro, do cortavento e da porta de entrada, entre outras coisas.
Depois deste processo em que identificámos as necessidades, fizemos escolhas e orçamentámos as obras, chegamos a um momento fundamental que é o financiamento. Os trabalhos planeados rondarão os €45.000. Seria um grande sinal de comunhão se todos nos empenhássemos em contribuir para que esta obra fosse possível. Por isso, a partir de hoje, começaremos uma campanha de angariação de fundos que procurará chegar a todos e envolver todos, mesmo as crianças que terão uma proposta especial. Nos dias 9 e 10 de Junho, faremos um ofertório que reverterá para as obras da Igreja, mas haverá outras formas de participação de que iremos dando informação.
Olhando para o nosso calendário, marcámos o início das obras para o dia 25 de Junho e contamos celebrar a Assunção de Nossa Senhora, no dia 15 de Agosto, com as obras já finalizadas. Nesse período a parte antiga da Igreja estará fechada e celebraremos as missas no Salão Paroquial.
Estamos inteiramente confiantes de que a comunidade paroquial corresponderá a esta necessidade e que, juntos, “Vamos cuidar da nossa Igreja!”
Contamos consigo!
Padre Hugo Gonçalves
Prior
Nota: mais informações em: www.eudou.pt/paroquiadocampogrande