O SONHO MISSIONÁRIO – 12 de Outubr...

1. A Evangelização adquiriu prioridade absoluta na actividade que a Igreja desenvolve no mundo. Paulo VI, na Evangelii Nuntiadi, já tinha desafiado as comunidades cristãs a investirem fortemente no testemunho, como forma essencial para que todas as pessoas se dessem conta da acção que a Igreja realiza. Depois, João Paulo II convidou todos a abrirem-se à Nova Evangelização, com novo ardor, novos métodos, novas expressões. Bento XVI não teve medo de afirmar que a fé está estreitamente ligada à caridade e que a confissão da fé exige uma atenção concreta a todos os outros com...

ACÇÃO SOCIAL E INTERVENÇÃO ORGANIZADA-5 ...

ACÇÃO SOCIAL E INTERVENÇÃO ORGANIZADA 1. Os últimos Papas têm insistido muito na relação entre a fé e a caridade, isto é, a confissão da fé em Jesus Cristo e a acção social organizada ao serviço dos pobres. Então, perante os graves problemas do mundo é fundamental intervir e, através de uma acção eficaz, conseguir mudar as coisas, principalmente acompanhando as pessoas, dando-lhes oportunidade de vencerem as suas dificuldades e se afirmarem na plenitude do seu ser humano. No mundo de hoje multiplicam-se as situações de pobreza, nalguns casos atinge-se mesmo as raias da...

CONFISSÃO DA FÉ E ACÇÃO SOCIAL – 2...

1. A Evangelização, para além da proclamação de Jesus como Salvador e Redentor, supõe e exige o testemunho de fé dos cristãos. Se a fé consiste na adesão plena e perfeita à pessoa de Jesus Cristo, ela reclama um testemunho claro no meio do mundo. Foi assim que Paulo VI em 1975 publicou a Exortação Pastoral Evangelii Nuntiandi, na qual afirma que o testemunho cristão se realiza “no acolhimento e compreensão de todas as pessoas, na solidariedade sobretudo com os mais pobres e na comunhão de vida e de destino da comunidade de que se faz parte” (EN 21). É este o primeiro...

SAIR DA ROTINA DE UM ANO – 13 de J...

1. Quando se chega a Julho, tem de se conseguir sair do ramerrão de um ano inteiro. Levantar cedo, sair para o trabalho, almoçar à pressa, retomar o trabalho, regressar a casa, dar um tempo breve à família, fazer um serão não muito longo, é o ritmo que se desenrola ao longo de meses e meses, de Setembro a Julho. Depois, deste tempo todo, no mesmo espaço, com as mesmas pessoas, a fazer as mesmas coisas, torna-se necessário sair, procurar outros hábitos, experiências diferentes, novas emoções. É isto “fazer férias”. Há quem faça as “férias repartidas”, mas não é a mesma...

ACOMPANHAR, UMA NOVA FORMA DE AMOR ̵...

1. O sofrimento maior, na vida das pessoas, está certamente na solidão. O ser humano é um ser social. Nasce da maravilhosa relação entre o homem e a mulher, é acarinhado durante anos na infância e na adolescência, cria novos amigos na escola e no trabalho, encontra outros com quem idealiza sonhos e projectos, é pai, é mãe, é avô ou avó, tem o seu grupo social ao largo da vida. Ninguém sabe viver sozinho. Acontece, porém, que numa determinada etapa da vida se confronta com a solidão. A idade, a partida dos filhos, a doença, a viuvez, ou outras razões levam a que alguém um...

O SÍNODO DIOCESANO – 22 de Junho d...

1. Nos primeiros encontros que o Senhor D. Manuel Clemente, como Patriarca de Lisboa, teve com as estruturas Diocesanas, logo afirmou o desejo de realizar, em 2016, um Sínodo. Assim se iria comemorar os 300 anos do Patriarcado a que fora elevada a Diocese de Lisboa. O Senhor Patriarca seguiu assim o pensamento do Papa Francisco que, na Evangelium Gaudium, considerou o Sínodo como uma forma privilegiada de renovação da Igreja na sua dimensão missionária. Agora, no Dia da Igreja Diocesana, 15 de Junho, o Senhor D. Manuel lançou oficialmente o programa pastoral dos próximos...